Exército volta atrás e confirma participação de militares em ataque homofóbico no Rio.O Exército voltou atrás e informou que Ivanildo Ulisses Gervasio e Jonathan Fernandes da Silva, ambos 3º sargento do Exército, confessaram ter participado das agressões e do tiro que feriu um rapaz de 19 anos, identificado como Douglas, no último domingo, 14, após a Parada Gay do Rio de Janeiro. A Justiça Militar ouviu os dois e divulgou nesta quinta-feira, 18, a confirmação da participação deles.
A dupla de militares alegou que a vítima teria “desafiado” os dois, por isso o agrediram. Segundo conta a mãe de Douglas, identificada apenas como Viviane, eles o abordaram enquanto estava com amigos no Arpoador e pediram a identidade dele. O seguraram e começaram a perguntar se a mãe dele sabia de sua orientação sexual, tentando ameaçá-lo de fazer um outing.
Assumido, Douglas disse que ela sabia sim, o que teria irritado os militares e motivado o ataque homofóbico, motivação reconhecida pelo delegado responsável pelo caso, Fernando Veloso.
Em nota oficial, o Comando Militar do Leste (CML) confirma que “por meio das medidas investigatórias preliminares, adotadas em 15 de novembro, e dos exames periciais realizados, apurou-se, inicialmente, o envolvimento de dois militares: 3º Sargento Ivanildo Ulises Gervásio, e o 3º Sgt Jonathan Fernandes da Silva, que se encontravam de serviço no Forte de Copacabana, em 14 de novembro, tendo o encarregado do IPM considerado necessária a prisão preventiva desses militares”.
A nota diz ainda que “o Exército Brasileiro reafirma o seu firme compromisso de não admitir, em hipótese alguma, que desvios de conduta de quaisquer dos seus integrantes fiquem impunes”.
Militares confessam ter atirado em jovem na Parada Gay do Rio
03:20 |
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