Alfenas tem pré-candidato gay à reeleição como vereador.

Eleições: Sander Simaglio quer se reeleger como vereador na cidade mineira de Alfenas.
Sander Simaglio disputou as eleições de 2008 na cidade mineira de Alfenas e se elegeu como vereador da Câmara Municipal. Quatro anos depois, o campeão de projetos aprovados na Casa de Leis alfenense diz que muita coisa ainda “ferve” em sua cabeça, por isso ele pretende ocupar o cargo por mais quatro anos.

Pré-candidato assumidamente gay e presidente do Partido Verde de Alfenas, Sander confessa achar a reeleição mais difícil do que um primeiro pleito, mas reconhece que um trabalho Jam realizado só depõe a favor. “O que me deixa mais feliz é que a decisão política municipal passa pelas minhas mãos enquanto parlamentar atuante.”

Qual é a diferença em se tentar a reeleição?Acho a reeleição um pouco mais difícil porque você já não é mais novidade. Porém, tem um trabalho desenvolvido e isso ajuda a mostrar a que realmente veio. Hoje sou pré-candidato à reeleição e o que me deixa mais feliz é que a decisão política municipal passa pelas minhas mãos enquanto parlamentar atuante e atual presidente do PV.

A experiência de quatro anos ajuda na campanha?Sim, ajuda e muito. Você está inserido nos bastidores da política local e isso te dá força de decisão entre coligações, chapas, te dá voz nas convenções. Você se torna candidato natural.

Por que decidiu se candidatar novamente?Porque ainda tem muito a se fazer em relação às bandeiras de luta as quais defendo. Hoje, com certeza, posso te dizer que a cidade precisa muito mais de mim na Câmara, tendo em vista o nível do nosso Legislativo, da ínfima produção legislativa.

Os LGBT precisam de representação política, por quê?Porque fazemos parte de um Estado Democrático de Direito, (aliás, mais na teoria do que na prática). Precisamos de mais representantes, ocupando o lugar que nos é de direito e que ainda não está sendo ocupado (ou ocupado muito pouco em relação às bancadas evangélicas, por exemplo). Mas não acho que precisamos de representantes caricatos e que só possuem o discurso LGBT. Agir assim, nos torna figuras desprezadas no cenário político. Precisamos estar antenados e participar de qualquer tipo de discussão, aliás, antes de ser LGBT, somos cidadãos e usamos transporte coletivo, escolas públicas, pagamos IPTU, etc.

O que pretende fazer nestes próximos quatro anos se for reeleito?Dar continuidade ao trabalho iniciado. Atualmente sou presidente da Comissão de Direitos Humanos e temos muita coisa a ser feita nesse sentido, temos muitos processos para dar continuidade em relação à violação dos direitos humanos de presos, por exemplo. Sou presidente da Frente Parlamentar de Luta contra o HIV/AIDS, Tuberculose e Hepatites Virais e nesse ramo muita coisa ainda precisa avançar. Essas doenças ainda matam e políticas públicas de governo precisam ser implantadas dentre outras tantas questões que precisam ter continuidade, principalmente com um olhar vindo do terceiro setor como o nosso.

Existem novos projetos que você quer levar à Câmara? Quais?Muitos. Ainda precisamos levar à discussão no parlamento a importante e urgente questão do meio ambiente, da sustentabilidade, da valorização e preservação dos recursos naturais, já escassos nos País. Penso em educação ambiental nas escolas públicas municipais. Sou campeão de projetos aprovados nesse mandato, mas muita coisa ainda "ferve" na minha cabeça.

Como é o cenário da diversidade sexual em Alfenas atualmente? A cidade é tolerante?Alfenas é privilegiada. O MGA, ONG que fundei aqui em 2000, é uma ONG referência nacional devido seu brilhante trabalho desenvolvido em toda região sul de Minas. O Movimento Gay atua diretamente na política municipal e quem ganha com isso é nossa comunidade. Estamos indo esst ano para a nona edição da Parada Gay e semana da diversidade; a cidade possui lei Rosa, Lei que comemora o Dia da visibilidade Lésbica, Dia do Orgulho Gay, Dia de Luta Contra Homofobia, o Movimento está inserido nos Conselhos municipais, e, com tudo isso, consequentemente, a cidade é tolerante porque homofobia se combate, literalmente, com conhecimento, mostrando, convivendo.

Um vereador gay poderia ajudar na luta contra o preconceito? Como?O fato de um vereador, autoridade municipal, ser assumidamente gay e membro do movimento social LGBT já por si só ajuda a ser referência para os mais jovens e com isso ajudando a combater o preconceito de que gay só serve pra isso ou aquilo.

Onde você pretende buscar votos? Usando qual estratégia?A mesma de 2008, em toda população, mostrando que antes de ser gay, sou cidadão, advogado, militante e competente, pronto pra assumir qualquer cargo eletivo.

Você acredita que o LGBT vota no candidato LGBT?Raramente, infelizmente. Usam da vaidade, da inveja, do ciúme e preferem votar num candidato hétero , fundamentalista religioso se ele for bonito, por exemplo. Claro que não podemos generalizar, mas gay pra votar em gay tem que ser consciente, inteligente, porque com minha experiência própria de 2008, não é fácil e se parte desse segmento soubesse a força que temos se nos unirmos, também teríamos nossas bancadas negociando com a presidenta como fez os fundamentalistas religiosos contra o Kit anti-homofobia do MEC

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Hotel Chilli Pepper começa seu bafo no próximo dia 30

Hotel para solteiros abre suas portas no fervo gay de São Paulo no dia 30. Saiba tudo.Aberta em março de 2007 em São Paulo, a sauna 269 inaugurou também um conceito de alto padrão em lugares que unem saúde da pele coma sexual. Alguns diziam que era a maior da América Latina e todos concordavam que o bafo era pra valer nas dependências do local. Mas o empreendimento mesmo ganhando prêmio internacional teve que ser fechado em maio do ano passado, mas a história não termina aí.

Depois de ter que encerrar suas atividades no número que lhe dava nome na Rua Bela Cintra para dar lugar a um empreendimento imobiliário, a 269 vai ter seu conceito resgatado com o novo investimento de seu dono, o empresário Douglas Drumond. Ele inaugura na próxima segunda-feira, 30 de abril, às 18h, o hotel para solteiros Chilli Pepper, que vem com instalações maiores, melhores, mais bonitas e prometendo aquela movimentação bafônica de sempre.

O projeto ambicioso atualmente está orçado em cerca de R$ 2,8 milhões, que foram gastos para dar vida a um complexo de 2,3 mil metros quadrados distribuídos em três andares de um prédio que foi inteiramente reformado e reestruturado, bem no Largo do Arouche, na saída do Minhocão. Douglas reconhece que o local é estratégico, já que fica em uma das principais vizinhanças de frequência gay em São Paulo.

O projeto arquitetônico é de Fred Mafra. “Adotamos material sustentável visando o conforto e apoiamos o projeto de urbanização do Largo do Arouche, através de termo de cooperação junto à subprefeitura da Sé”, conta. O Chilli Pepper oferece 124 quartos de solteiro, três suítes presidenciais e duas “confort” (todos com ar condicionado e TV de tela LCD) – e também armários (‘lockers’) para visitantes locais.

Som
Além de ruídos safados, quem for ao Chilli vai poder ouvir também uma lista especial de músicas selecionadas pela DJ oficial do hotel, a diva Leiloca Pantoja, que era responsável também pelo som da 269. Ela traz clássicos do rock and roll, de Led Zeppelin a Joan Jett, passando pelo heavy metal do AC/DC.

“Pensei em resumir no pequeno tempo como será o clima da trilha do hotel, focando em rock’n’roll.” Ela revela que seu set (ouça ali embaixo) traz gente como Led Zeppelin, Joan Jett, AC/DC, Beni Benassi e Talking Heads.

Douglas confessa que a 269 deixou muitas saudades, mas que o Chilli Pepper é duas vezes maior e três vezes melhor: “Gosto muito da marca 269, mas o projeto Chilli Pepper é tão superior, que não consigo manter o mesmo nome. Estou achando simpático falar em 269 Chilli Pepper Single Hotel, ficou um nome sexy e engraçado. Mas manteremos as mesmas noites temáticas da 269 e estamos abertos a novas parcerias com promoters.”

Chilli Pepper Single Hotel abre as portas oficialmente: 30 de abril, 18h
Largo do Arouche, 610
www.chillipepper.com.br
Estacionamento próprio e conveniado com entrada pela Rua Frederico Abranches.

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Festa da revista JUNIOR neste sábado na Vic Haus, em Brasília, vai reunir time de modelos e a capa de maio, o Bruno Pacheco

Três dos DJs mais lindos do Brasil comandam a festa da revista JUNIOR neste sábado no clube Victoria Haus, em Brasília.Você já sabe que a capa da edição de maio da revista JUNIOR vem estampada pelo DJ Bruno Pacheco? Pois é verdade. O lindo e querido DJ _que também é modelo_ está na edição que chega às bancas na próxima semana. E é ele quem vai comandar a festa que o clube Victoria Haus, em Brasília, armou em torno da revista neste sábado, 28 de abril. Além dele, outro lindo DJ toca na noite, o Leandro Becker. E tem outro lindo: o Felipe Acioly. É para dançar olhando para a cabine, hehehe. 

E não é só isso: além do pré-lançamento da edição de maio da JUNIOR, a festa comemora o sucesso da edição JUNIOR Homem Brasília, que contou com 15 modelos da cidade, todos da Win Models. Alguns deles vão estar na pista e no camarote Vic. 

Ah sim: o editor da JUNIOR, Marcelo Cia, também vai estar por lá.

Então belo, você já sabe onde se divertir neste sabadão em Brasília, né?

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Trevas é o tema do sábado no Projeto Luxúria

Projeto fetichista em São Paulo faz edição especial com o tema Trevas.A escuridão e mistério das trevas vão dar o tom no próximo sábado, 28 de abril, no Mini Club, em São Paulo, em mais uma edição do Projeto Luxúria, que começa às 23h30 prometendo uma noite cheia de fetiche e liberdade de expressão. A festa tem como referência os tradicionais eventos de fetiche de clubes americanos e ingleses, aliando performances circenses e dramáticas.

Para animar a noite toda liberta, tocam os DJs Felipe Veiga e Zauber recebendo o convidado Renato Arcaro. O dresscode oficial tem como tema as trevas, e quem não for vestido dentro da proposta paga mais para entrar. Quem for usando Fetish paga R$ 50, já quem quiser ficar de underwear ou nu paga R$ 60.

Quem não quer vestir nenhuma produção especial pode ir de preto total e pagar R$ 100 de entrada. Calça jeans faz seu dono pagar R$ 200 para entrar. Dá para mandar o nome para a lista (até no máximo 18h do dia da festa) pelo e-mailprojetoluxuria4@gmail.com e converter todo esse valor em consumação.

Mais informações sobre o que vestir tem no site www.projetoluxuria.com.br.

Projeto Luxúria edição Trevas: 28 de abril, 23h30
Mini Club: Rua da Consolação, 2641 - Jardins

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Fortaleza e Recife ganham show de Jennifer Lopez

Jennifer Lopez confirma mais dois shows em sua passagem pelo Brasil.Jennifer Lopez veio ao Brasil duas vezes neste ano e não fez show, mas a dívida dela com seus fãs brasileiros pelo jeito vai ser saldada durante apassagem dela pelo País no line-up do Pop Festival, que tem ainda Kelly Clarkson. Depois de confirmar dois shows aqui, a diva latina deu sim para mais duas apresentações suas.

Jennifer Lopez se apresenta em São Paulo e no Rio de Janeiro e acaba de confirmar que vai também dar uma subidinha no mapa rumo ao Nordeste. Segundo a Arte Produções, responsável por trazer a cantora, J-Lo se apresenta em Fortaleza em 30 de junho, em local ainda a ser divulgado, com Ivete Sangalo abrindo.

A jurada do “American Idol” faz show em Recife no dia 1 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco, também com show de abertura a cargo da baiana Ivete Sangalo.

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Jessie J nega alegação de biografia de que é lésbica

Jessie J nega informações de uma biografia não oficial de que ela é lésbica.A cantora pop Jessie J negou as alegações de uma biografia não oficial de que ela é lésbica, e que a bissexualidade era simplesmente uma identidade mais atraente de se assumir ao público. Ela se defendeu no twitter declarando que se trata de mais uma história falsa.

Segundo a autora de “Jessie J: Who’s Laughing Now” (Jessie J: Quem está rindo agora), Chloe Govan, Jessie era assumidamente lésbica desde os 17 anos e não escondia isso. Ela foi aconselhada a não sair do armário por executivos da indústria musical. A autora ainda sustenta que outro motivo para “vender” a cantora como bi foi o medo da homofobia.

Em seu perfil no Twitter, a cantora ironizou a biografia: “É engraçado com quantas pessoas eu já namorei (ou) transei e que eu sequer conheci”. E acrescentou: “Ha! Obrigado por escrever outra história chata e falsa".

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Juiz do caso Cássia Eller transforma união estável em casamento no Rio

Juiz que concedeu tutela do filho de Cássia Eller converte união estável em casamento no Rio.Desembargadores da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiram, por unanimidade, transformar em casamento a união estável de dois homens que vivem juntos há oito anos. A decisão inédita do Judiciário fluminense foi publicada nessa última quinta-feira, 19 de abril e teve como relator o desembargador Luiz Felipe Francisco, o mesmo que concedeu tutela de Chicão, o filho de Cássia Eller, à Maria Eugênia Vieira, namorada da cantora.

O pedido inicial ocorreu em outubro de 2011, mas foi indeferido pelo Juiz de Direito da Vara de Registros Públicos da Capital. Em sua decisão, Luiz Felipe explicou que se a Constituição Federal determina que seja facilitada a conversão da união estável em casamento, e se o Supremo Tribunal Federal determinou que não fosse feita qualquer distinção entre uniões hétero e homossexuais, “não há que se negar aos requerentes a conversão da união estável em casamento”.

Ainda de acordo com Luiz Felipe Francisco, “a vedação implícita ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, estaria afrontando princípios consagrados na Constituição da República, como os da igualdade, da dignidade da pessoa humana e do pluralismo”, afirmou.

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Tommy Love libera set novinho para baixar e ouvir

Vem ouvir e baixar de graça aqui o set novinho que o DJ Tommy Love fez.O DJ Tommy Love é o responsável por várias das produções de nomes famosos nas pistas gays do Brasil como as neo divas Natalia Damini e Paula Bencini. A boa nova é que ele acaba de liberar um set super animado para ouvir e baixar de graça. “House Nation Part 3” tem uam hora e cinco minutos de puro batidão para animar a quinta-feira. Dê o play. 

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Festa de lançamento do concurso Milk Man lota clube The Society com noite prá lá de animada

Festa de lançamento do concurso Milk Man lota clube The Society com noite prá lá de animada.Saiba o que rolou na festa de lançamento do concurso Milk Man, no The Society.Foi bem divertida e leve a festa de lançamento do concurso Milk Man, que rolou nesta quarta-feira, 11 de abril, no clube The Society. Já na recepção do clube, os dois primeiros candidatos do concurso (Renan Rosiak e Samyr Fuly) recebiam o povo usando apenas  jeans colado. Que lindos eles são, não?

A pista ficou cheia a noite toda e lotou completamente por volta das duas horas da manhã, quando os dois belos subiram no palco do clube para dancinhas. Como são modelos (e não gogo-boys) eles arrasaram, tudo a ver com a proposta da noite que é ser mais jovem e pop. A festa foi aberta pelo Marcelu Ferraz, que fez um som alegre e moderno, cheios de remixes novos para hits antigos que a gente adora. Depois entrou a residente Grá Ferreira, pesando a mão no hard house e criando nova atmosfera na noite, favorecendo a pegação pelos cantos. E para fechar a noite teve set Jr. Lemes. 

A pista é uma mistura ótima de meninos bem novos, todos vestidos de maneira correta, quase caretas. Tem também umas figuras mais montadas para dar o ar under que a região da Augusta tanto merece. E não rola colocón. Então é uma noite bem leve, pop e divertida. A próxima noite Milk Man do projeto Milk acontecerá no mês de maio tendo como estrelas os dois próximos selecionados do concurso.

O concurso
Não param de chegar inscrições de meninos que querem ser modelos do concurso Milk Man. Até aqui, com pouco mais de dez dias de inscrições, já são quase 500 fichas de pretendentes ao posto (para se inscrever, basta visitar o site do Milk Man). 

O concurso foi idealizado pelo grupo The Week e conta com apoio da agência de modelos Elian Gallardo e da revista JUNIOR. A intenção é descobrir novos modelos para o mercado de moda.

Qualquer pessoa que queira ser modelo e que tenha entre 18 e 23 anos pode se inscrever através do site do concurso. As regras estão publicadas no site. A cada mês dois meninos serão escolhidos. Cada um deles ganhará uma página inteira na revista JUNIOR e participará de festas no clube The Society, nas noites de quarta-feira, a Milk (daí o nome de batismo do concurso). No fim de 2012, os 12 finalistas serão votados pelos usuários do site oficial, pelos leitores da JUNIOR e pelos frequentandores da noite Milk. O vencedor será contratado pela agência Elian Gallardo.

Espalhe a ideia e participe.

:: www.milkmanbrasil.com.br

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A união gay é legítima, diz Fafá de Belém

Fafá de Belém conta ao Mix tudo sobre seu show em evento de Turismo GLS.
Fafá de Belém pode ser considerada uma cantora tão versátil e talentosa ao ponto de ser a intérprete do Hino Nacional nas visitas do Papa ao Brasil e também de um congresso gay. Em entrevista ao Mix, Fafá revela que não vê diferença de público na hora do show e confessa que “ainda tremo antes de entrar no palco. Muito!”.

Ela é a grande convidada da 29ª Convenção Mundial da International Gay and Lesbian Travel Association (IGLTA), evento que vai reunir cerca de 250 profissionais do Turismo em Florianópolis no encontro mais importante do trade no segmento GLS. Abaixo Fafá conta mais sobre essa participação.

Como surgiu o convite para a IGLTA?Em março fiz um show para a EMBRATUR na Feira de Turismo de Lisboa. Após o espetáculo recebi este convite. AMEI!

Existe alguma diferença em se apresentar em um evento assim e fazer um show em uma casa de shows? Qual é?Amor, show é show! Me preparo sempre com muito entusiasmo e ainda tremo antes de entrar no palco. Muito!

Você acha que o turismo GLS pode dar mais destaque ao Brasil e sua cultura lá fora?O público GLS, e consequentemente o Turismo, tem um alto padrão de exigência nos detalhes. Isto pede qualificação e aprimoramento dos agentes de Turismo e dos serviços em geral. Só melhora nosso padrão. E é claro divulga nossa cultura e nosso país.

Você diferencia seus públicos na hora de cantar ou solta a garganta se preocupando só com a emoção que vai despertar?Ah, meu amor... me jogo na emoção e na alegria!

O público gay tem algum perfil específico que você nota?Justamente isso - a emoção e a alegria!


Você já foi vítima de preconceito alguma vez?Não.

E você é a favor do casamento civil para homossexuais?Claro que sim! A união entre pessoas que se amam é legitima e deve ser respeitada!

Quando teremos Fafá de Belém excursionando pelo Brasil novamente?Este ano tem CD novo... Ui! Hahahahahhhaha. Beijos!

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Casal gay é encontrado morto em Alagoas

Casal gay é encontrado morto em Alagoas com sinais de tortura.Um casal gay foi achado morto em um canavial com os olhos perfurados e os dedos das mãos cortados. Desaparecidos desde 28 de março, Márcio Lira Silva e Eduardo, cujo sobrenome não foi divulgado, tiveram seus corpos encontrados na cidade de Rio Largo, na região metropolitana de Maceió, Alagoas. Os dois tinham um relacionamento antigo, moravam juntos há 15 anos, segundo informações de amigos e familiares à polícia.

O delegado da cidade, Antonio Edson Souza Oliveira, disse que somente depois do laudo do Instituto Médico-Legal (IML) saberá se as perfurações foram criminosas ou se algum animal violou os corpos das vítimas, que estavam em avançado estado de decomposição. O delegado disse ainda acreditar que o crime esteja relacionado a homofobia e admite que a investigação será bastante difícil.

O Grupo de Gay de Alagoas (GGAL) cobrou da segurança pública do Estado mais empenho na apuração de crimes com características homofóbicas. É o oitavo crime registrado neste ano. Em 2011 foram 18, segundo o grupo.

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Show no concurso "MELHOR BATE CABELO DE BRASÍLIA - DF"

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Thyago Silva o Novo destaque do Blogger!





Confira mais na página "DESTAQUE DO MÊS"

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Igreja evangélica gay quer romper preconceito

Llana Holder é a fundadora da Comunidade Cidade Refúgio, em São Paulo, e conta em entrevista os objetivos e dificuldades da missão.

A intolerância com os homossexuais é uma particularidade presente na maior parte das igrejas tradicionais. Apresentando a orientação sexual diferente como “coisa do demônio” ou "doença", as instituições religiosas ajudam a intensificar o já grande preconceito contra os gays.

Foi diante desse cenário, e com o objetivo de incluir o homossexual na religião, que a pastora Llana Holder e a cantora gospel Rosania Rocha, hoje casadas, fundaram a igreja evangélica Comunidade Cidade de Refúgio em junho do ano passado.

A igreja, localizada na Avenida São João, 1600, no centro de São Paulo, já conta com mais de 300 fieis, sendo muitos deles de famílias tradicionais, e já tem células em outras cidades e países.

Confira a entrevista do Portal da Band com a pastora Llana.

Quando surgiu a ideia de criar a Comunidade Cidade de Refúgio?

Eu e a minha esposa, a pastora Rosania, éramos da Assembleia de Deus. Ela, assim como outras igrejas, tem a visão de que a homossexualidade é fruto de opressão demoníaca e defende que isso é um problema que deve ser superado. Quando percebemos não era possível suprimir nossa orientação, percebemos que havia uma enorme quantidade de pessoas na mesma situação. Então, a Comunidade Cidade de Refúgio nasceu com esse objetivo: de resgatar essas pessoas e apresentar a elas um Deus que não as condene pela sua orientação.

Como se deu a escolha de São Paulo como sede?
A ideia inicial era fazer a Cidade de Refugio em Boston, nos EUA, onde nós morávamos. O objetivo era atender a comunidade brasileira que conhecíamos e que estavam fora da igreja. No entanto, tive que voltar para o Brasil por motivos pessoais. Foi aí que surgiu a ideia de fundar a igreja aqui. Ficamos cerca de dois anos procurando um lugar para começar o trabalho, quando enfim conseguimos esse local, na Avenida São Joao. Na época, não conhecíamos São Paulo e não sabíamos que essa Avenida é o centro da comunidade homoafetiva da capital, com muitos bares e boates. Foi uma feliz coincidência.

Quais as diferenças entre a Cidade de Refúgio e outras igrejas evangélicas?
Essa é uma dúvida muito comum entre as pessoas que vêm conhecer a igreja. Elas querem saber como funciona uma “igreja gay”. E a gente deixa bem claro: a Cidade de Refúgio não é uma igreja gay. É uma igreja de Cristo. E, assim como toda igreja deveria ser, ela aceita a todos. Mas aceita seguindo qual ótica? De que a pessoa vem e continua do mesmo jeito? Não, a pessoa tem que vir e se dispor a mudar tudo aquilo na vida dela que vai contra os princípios da palavra de Deus. Pregamos que, da mesma forma que um heterossexual que vive na promiscuidade e na safadeza não vai para o céu, o homossexual que fizer o mesmo também não vai. A mesma bíblia do hetero é a do homo.

Qual foi a reação das igrejas evangélicas tradicionais quando a Comunidade de Refúgio foi fundada?
Quando decidimos criar a Comunidade, já tínhamos noção de que seriamos bombardeadas por outras igrejas. Tanto eu quanto a minha esposa éramos duas pessoas conhecidas dentro da igreja e que resolveram assumir sua sexualidade, indo contra tudo que ela pregava. Então, as igrejas evangélicas fundamentalistas tinham que se levantar contra. Recebemos uma onda de criticas, muitas ligações ofensivas e muitas pessoas vieram reclamar na porta da igreja.

Houve algum tipo de manifestação violenta?
Chegamos a receber diversas ameaças e logo entramos em contato com a polícia. Hoje, conhecemos a polícia e o delegado da região. Em uma ocasião, inclusive, ele chegou a mandar viaturas para a porta da igreja. Existem também comunidades no Orkut que defendem a minha morte, planejam atentados contra a vida da minha esposa, contra a igreja. Mas, graças a Deus, não houve qualquer incidente.

E manifestações de apoio?
Recebemos muito apoio de outras igrejas inclusivas e de pastores que se levantaram para ajudar. Então, teve sim seu lado ruim, mas teve um lado muito melhor.

A igreja recebe muitas pessoas que foram vítimas de violência?
Infelizmente sim. Temos casos de pessoas que foram vítimas de violência doméstica por parte dos pais. Existem fiéis que chegam aqui sem ter aonde ir por que foram expulsos de seus lares. Há também casos de mulheres que foram agredidos pelo cônjuge quando assumiram sua sexualidade. E casos de pessoas que foram expulsas das igrejas pelo pastor por não serem bem-vindas.

O que a Comunidade Refúgio consegue fazer por essas pessoas?
Estamos com um projeto de uma ONG, a Mãos em Ação. Ela vem com o intuito de fazer o que a igreja não pode fazer. Por que como igreja, trabalhamos em nível de espírito. Só que existe a questão do trauma. E desse problema temos que lidar de forma profissional, através de psicólogos e analistas.

O projeto do governo de instalar o “kit gay” nas escolas é muito criticado. A igreja é a favor desse tipo de medida com o objetivo de reduzir a violência?
Os fundamentalistas acreditam que o fato de distribuir um “kit gay” nas escolas vai induzir as crianças a ser gays. Certa vez li uma frase interessante: “Quando eu era pequena meus pais me ensinaram a respeitar os índios, e não virei índio por causa disso”. Então, acho que a adoção da medida seria boa para o país. Hoje, as crianças aprendem desde pequena a criticar o homossexual, a serem homofóbicas, e por isso os gays sofrem tanto na sociedade. É preciso orientá-las.

Além de São Paulo, a comunidade pode ser encontrada em outras cidades?
Sim. Hoje, contamos com uma célula em Teresina, em Curitiba (PR), em Portugal e agora abrimos uma nova igreja em Londrina.

E a unidade que foi aberta em Porto Alegre (RS)?
A igreja que acaba de ser aberta em Porto Alegre não tem nada a ver com a gente. Eles estão usando nosso nome, nossa imagem, o que está trazendo uma proporção muito maior para eles.

Vocês vão tomar alguma atitude em relação à igreja? Há alguma possibilidade de fraternização?
Gravamos um vídeo para esclarecer ao nosso público que não temos nenhuma relação com essa igreja. Quanto à fraternização, infelizmente a incompatibilidade de visão impede isso. A nossa igreja não veio para levantar bandeiras. Já nas entrevistas com os pastores da igreja que foi aberta no RS, um deles aparece segurando uma bíblia e uma bandeira gay. Nunca você vai ver uma foto minha ou da Pastora Rosana segurando uma bandeira gay com o intuito de divulgar a igreja.

Existem planos para novas células pelo país?
Sim, temos o desejo de expandir. Mas uma coisa que uma igreja inclusiva tem que entender é que temos que escolher com cautela onde abriremos novas células. Isso por que o Brasil é o país mais homofóbico que existe no mundo. Não podemos colocar um casal de pastores ou pastoras na mira de uma população assim. Logo, nosso plano de expansão se concentra nas capitais ou cidades grandes onde já há mais aceitação, como o Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas, entre outros.

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ONU denuncia a morte de jovem gay torturado no Chile


Comissão quer que país adote lei que puna crimes por orientação sexual.
Morte de Daniel Zamudio, 24 anos, ativou debate sobre homofobia no país.



O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos denunciou nesta sexta-feira (30) a morte do jovem Daniel Zamudio, um homossexual de 24 anos, espancado e torturado por quatro neonazistas em Santiago, e pediu que o país adote uma lei que puna os crimes fundados na orientação sexual.

Zamudio foi agredido selvagemente em 3 de março por quatro simpatizantes neonazistas, e morreu por causa dos ferimentos, após 25 dias em coma. O caso chocou o Chile e mobilizou o debate sobre a homofobia no país.



Fotos de Zamudio divulgadas pela família mostaram que o jovem sofreu inúmeros golpes na cabeça e foi queimado com cigarros. Depois marcaram seu corpo com símbolos e slogans neonazistas.

Este crime acontece depois que um movimento sobre os direitos homossexuais deu seus primeiros passos no Chile. O presidente Sebastián Piñera apresentou em 2011 um projeto de lei sobre a família que inclui o reconhecimento civil de casais gays, mas o projeto não avança no parlamento.

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