Líderes religiosos já não têm maioria da população quando lutam contra discussão sobre orientação sexual nas escolas
A maioria dos brasileiros mostrou-se bem mais progressista dos que pregam os intolerantes, conservadores e religiosos pela TV, nos espaços políticos e em seus cultos.
Pesquisa mostrou que 60% acredita que um religioso que pregar contra a homossexualidade deve ser acusado de homofobia (ponto, aliás, que já havia sido excluído do PLC 122/2006 que criminalizava a homofobia para ele ser logo aprovado, mas nem assim deu resultado).
A maior parte dos brasileiros, 55%, é a favor de que a homossexualidade seja discutida em aulas de educação sexual nos colégios. Quase a metade (49%) acredita que ser homossexual não fere os preceitos de uma religião, enquanto 45% acha que fere.
Um número muito expressivo (80%) acredita que divorciados devem poder se casar religiosamente novamente, mas 61% são contra instituições religiosas poderem realizar casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
A pesquisa feita pelo Ibope Inteligência/CNT (Confederação Nacional dos Transportes) para a revista “Época” ouviu 2.002 pessoas entre 5 e 9 de dezembro em 141 municípios. Do total, 61% se declararam católicos, 24% católicos, 4% de outras religiões e 10% sem religião.
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