Travesti quer rezar antes de morrer em peça em Belém



Espetáculo sobre travestis fervorosas estreia hoje segunda temporada em Belém.
Volta aos palcos de Belém nesta quinta-feira, 25, no Teatro Margarida Schivasappa, o espetáculo “Ópera Profano”, escrita por Carlos Correia Santos e que mistura teatro, dança e música para contar a história de fé de duas travestis da capital paraense. Ironicamente bem em frente à Basílica Santuário, erguida para Nossa Senhora de Nazaré em Belém, é construído um cinemão e começa a história dessa mistura de fé e sexo.

A protagonista é a travesti Tota, que provoca um verdadeiro tumulto ao roubar a imagem da santa da igreja de onde sai a tradicional procissão. Ela leva Nossa Senhora para dentro do cinemão, mas não para profanar ou provocar, mas sim para realizar o desejo de uma amiga muito religiosa, a também travesti Baby. Já no interior do cinema, lutando contra as complicações decorrentes do HIV, Baby sonha em se aproximar de Nossa Senhora e rezar por um bom descanso.

Completam o cenário polêmico ainda o garoto de programa Lucas, o enrustido Ângelo e a travesti Mira. A primeira temporada do espetáculo estreou em 14 de outubro deste ano em Belém. Metade da bilheteria desta quinta será doada ao Comitê Arte pela Vida para tratamento de soropositivos.

“Ópera Profano – O Musical” - 25 a 28 de novembro (quinta a domingo)
Às 20h
Teatro Margarida Schivasappa, no CENTUR: Avenida Gentil Bittencourt, 650
R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)

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