ONU denuncia a morte de jovem gay torturado no Chile


Comissão quer que país adote lei que puna crimes por orientação sexual.
Morte de Daniel Zamudio, 24 anos, ativou debate sobre homofobia no país.



O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos denunciou nesta sexta-feira (30) a morte do jovem Daniel Zamudio, um homossexual de 24 anos, espancado e torturado por quatro neonazistas em Santiago, e pediu que o país adote uma lei que puna os crimes fundados na orientação sexual.

Zamudio foi agredido selvagemente em 3 de março por quatro simpatizantes neonazistas, e morreu por causa dos ferimentos, após 25 dias em coma. O caso chocou o Chile e mobilizou o debate sobre a homofobia no país.



Fotos de Zamudio divulgadas pela família mostaram que o jovem sofreu inúmeros golpes na cabeça e foi queimado com cigarros. Depois marcaram seu corpo com símbolos e slogans neonazistas.

Este crime acontece depois que um movimento sobre os direitos homossexuais deu seus primeiros passos no Chile. O presidente Sebastián Piñera apresentou em 2011 um projeto de lei sobre a família que inclui o reconhecimento civil de casais gays, mas o projeto não avança no parlamento.

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